Tuas mãos percorrem minha pele…
Um suspiro…
Minha boca reclama a tua, sequiosa de teus beijos…
Deliro…
Ouço tua respiração acelerada
Um beijo...
Nossos olhares cruzam-se e sorriem
Sinto-te...
E nessa frenética dança da paixão
nossos sentidos se confundem e
preenchem o vazio da solidão.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Começo
Será que conseguimos fazer deste salto um eterno recomeço e ter o nosso conto de fadas - "era uma vez.... e viveram felizes para sempre" - ?
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
perder-me em ti
Esta noite quero ser tua...perder-me em teus braços a proporcionar-te prazer… quero que o cheiro do meu corpo te fique impregnado na alma, tal como o teu toque me prende a ti.
Quero que me desejes como te desejo, que sintas falta do meu corpo, por isso tento proporcionar-te o melhor sexo que tiveste, na esperança que a minha ausência seja notada nas noites em que não estou e que isso te faça procurar-me… nem que seja para mais uma noite em que o meu corpo se perde no teu…
Quero que me desejes como te desejo, que sintas falta do meu corpo, por isso tento proporcionar-te o melhor sexo que tiveste, na esperança que a minha ausência seja notada nas noites em que não estou e que isso te faça procurar-me… nem que seja para mais uma noite em que o meu corpo se perde no teu…
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Presságio da chuva
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Idiossincrasias do eu

Sei o que te faz sorrir e o que te irrita, sei que adoras animais, mas tens fobia a insectos (que também são animais), que a maior parte dos filmes te faz chorar, que odeias comédias, pois para ti são estúpidas...
Conheço as tuas manias com a comida, adoras chocolate mas detestas mousse de chocolate, abominas arroz, mas a tua sobremesa favorita é arroz doce.
Reconheço quando estás no teu limite, pois começas a embalar-te duma forma que te é tão característica, sinto o quanto sofre o teu cabelo quando estás numa situação que te deixa embaraçada, sei que a tua alegria por vezes se transforma em conversas quase aos gritos de que tanto as tuas amigas se “queixam”.
Adoras o cheiro da chuva e das manhas de Outono (a tua estação do ano favorita), mas o cheiro da relva acabada de cortar causa-te náuseas....
Reconheço a maneira como te envolves com uma história que estás a ler, e que às vezes te sentes a própria personagem, e vais chorando e rindo consoante a passagem.
Odeias ver pessoas a maltratar os animais, da mesma forma que odeias que te mintam e detestas sentir que as pessoas tenham pena de ti.
Acreditas nas pessoas mas não acreditas em ti própria (és insegura).... enfim, és aquela que me define...
sábado, 1 de novembro de 2008
A simplicidade das coisas
Hoje em dia a sociedade (cada vez mais consumista) tem um enorme impacto naquilo que queremos para conseguirmos a tão necessária felicidade: dinheiro, uma casa de luxo, um carro topo de gama..... enfim inúmeras coisas que satisfazem o nosso desejo premente de sermos bem sucedidos naquilo que achamos que os outros valorizam em nós.
Pergunto: Serão essas as coisas que nos satisfazem plenamente?
Penso que não (mas isso sou eu na minha simples interpretação da vida)....
Acredito na simplicidade das coisas, isto é, um sorriso ao nosso lado ao acordarmos, um gatinho enroscado no nosso colo, um abraço quando necessitamos, um beijo quando o pedimos (até mesmo quando não pedimos).... acredito que são essas as coisas que nos preenchem verdadeiramente...
Atenção, não quero com isso dizer que dinheiro, uma casa e um carro não sejam necessários, apenas creio que a simplicidade das coisas é aquilo que permanece intacto na nossa memória...
Proponho um exercício para me fazer entender: quando pensas naquilo que te faz feliz é do teu carro que te recordas ou das coisas que fizeste nele? (dos carinhos trocados com o/a namorada, das brincadeiras com os amigos...) É o dinheiro que te faz feliz ou o facto de com ele poderes alegrar alguém? É para a tua casa que regressas depois de um dia de trabalho ou para quem está nela para te receber de braços abertos?
Pergunto: Serão essas as coisas que nos satisfazem plenamente?
Penso que não (mas isso sou eu na minha simples interpretação da vida)....
Acredito na simplicidade das coisas, isto é, um sorriso ao nosso lado ao acordarmos, um gatinho enroscado no nosso colo, um abraço quando necessitamos, um beijo quando o pedimos (até mesmo quando não pedimos).... acredito que são essas as coisas que nos preenchem verdadeiramente...
Atenção, não quero com isso dizer que dinheiro, uma casa e um carro não sejam necessários, apenas creio que a simplicidade das coisas é aquilo que permanece intacto na nossa memória...
Proponho um exercício para me fazer entender: quando pensas naquilo que te faz feliz é do teu carro que te recordas ou das coisas que fizeste nele? (dos carinhos trocados com o/a namorada, das brincadeiras com os amigos...) É o dinheiro que te faz feliz ou o facto de com ele poderes alegrar alguém? É para a tua casa que regressas depois de um dia de trabalho ou para quem está nela para te receber de braços abertos?
Eu quero
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Dúvidas

Será que me amas?
Será que vais voltar para mim?
Quando serás meu de novo?
São tantas as perguntas para as quais
não obtenho resposta.
Não sei...
Tu sabes?
Será que vais voltar quando a esperança falhar,
ou quando eu parar de lutar por ti?
São essas as perguntas
que pairam sobre o meu coração
vejo agora um caminho que parece bom,
mas que implica desconfiança
e, sobretudo, ainda mais esperança: questionar
Páro agora para pensar:
Será que é agora que vais voltar?
Será que vais voltar para mim?
Quando serás meu de novo?
São tantas as perguntas para as quais
não obtenho resposta.
Não sei...
Tu sabes?
Será que vais voltar quando a esperança falhar,
ou quando eu parar de lutar por ti?
São essas as perguntas
que pairam sobre o meu coração
vejo agora um caminho que parece bom,
mas que implica desconfiança
e, sobretudo, ainda mais esperança: questionar
Páro agora para pensar:
Será que é agora que vais voltar?
Um sonho

um sonho lindo,
Sim, sonhei contigo
estávamos juntos...
eras o meu abrigo
Sonhei que me beijavas
que me abraças ternamente
que me seguravas nos teus braços
de uma forma tão envolvente,
Mas....
acordei e vi que tudo não passou de um sonho
e ao acordar soube que teria de enfrentar
a cruel realidade de saber que não estás ao meu lado...
Adorei o meu sonho porque estavas comigo
Mas tenho medo que isso não faça sentido,
medo de adormecer tentando encontrar o meu lindo sonho
E saber que este ficou para sempre perdido
Adorei o meu sonho porque estavas comigo
Mas tenho medo que isso não faça sentido,
medo de adormecer tentando encontrar o meu lindo sonho
E saber que este ficou para sempre perdido
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Vida
terça-feira, 7 de outubro de 2008
"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso. " Antoine de Saint-Exupéry
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Revolta
Actualmente as relações, mesmo as de longa duração, parecem não significar nada....Pergunto-me: de que serve a dedicação a uma pessoa durante tantos anos, se no final acabamos por magoar-nos?
Penso: depois da revelação de uma traição qual o sentimento que resta de um amor verdadeiro, fiel, durante quase 25 anos de casamento? Tristeza? Apatia? Solidão?
Não!
Revolta! É isso que sinto ao olhar para ela na sua profunda dor... Revolta pela vida que perdeu ao segui-lo, revolta por lhe ter dedicado toda a sua atenção e amor...
Quantos anos esteve ela a sofrer? Quantas desilusões lhe estão impregnadas na alma?
No entanto, como se revela superior a isso... como admiro a sua força de carácter, o facto de tentar mostrar a nós e ao mundo que está bem, apesar de saber-mos que não, de não derramar uma única lágrima a lamentar-se da sua sorte cruel....
Penso: depois da revelação de uma traição qual o sentimento que resta de um amor verdadeiro, fiel, durante quase 25 anos de casamento? Tristeza? Apatia? Solidão?
Não!
Revolta! É isso que sinto ao olhar para ela na sua profunda dor... Revolta pela vida que perdeu ao segui-lo, revolta por lhe ter dedicado toda a sua atenção e amor...
Quantos anos esteve ela a sofrer? Quantas desilusões lhe estão impregnadas na alma?
No entanto, como se revela superior a isso... como admiro a sua força de carácter, o facto de tentar mostrar a nós e ao mundo que está bem, apesar de saber-mos que não, de não derramar uma única lágrima a lamentar-se da sua sorte cruel....
domingo, 31 de agosto de 2008
Atrevam-se a esperar das pessoas

Desde criança que ouço dizer (por excesso de zelo, talvez): "nunca esperes demasiado das pessoas porque acabas por te decepcionar"! Pois, se é verdade que isso acontece (infelizmente, com mais frequência do que desejaríamos), também é facto que se nos dermos a conhecer e conhecer-mos verdadeiramente determinadas pessoas, podemos ser bastante felizes.... Quando temos a audácia de nos aproximamos das pessoas e somos correspondidos em sentimentos (seja em amor ou amizade) não há nada de mais gratificante, tornamo-nos mais ricos, aprendemos inúmeras coisas e partilhamos e ensinamos outras tantas... Tristes daqueles que não se atrevem a esperar das pessoas (mesmo sabendo que podem vir a sofrer) pois não vêm o quanto podem estar a perder por receio!
Ernest Hemingway disse um dia "nenhum homem é uma ilha", acho isto que demonstra o quanto ter alguém por perto nos pode fazer felizes!
Ernest Hemingway disse um dia "nenhum homem é uma ilha", acho isto que demonstra o quanto ter alguém por perto nos pode fazer felizes!
P.S. Adoro-vos meninos :)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Tempestade
No silêncio da noite o vento sussurra-me ao ouvido, com a sua melodia cruel e fria, que estou sozinha...
O som que ele emite ao dizer isso é tão arrepiante que sinto um calafrio de medo a percorrer-me o corpo.
Que solidão invade o meu quarto! Que ruídos surdos me estremecem a alma! Paro e ouço.... o som parece modificar-se, o som que agora ouço parece dizer “ vem ter comigo”!
Será que és tu quem me chama? Escuto mais uma vez, agora com redobrada atenção.... a melodia persistente do vento parece continuar a dizer “vem ter comigo!”....
Olho em redor, não está cá ninguém....
Ainda escuto esse apelo “vem, vem ter comigo!”
És tu meu amor? Também pensas em mim?
Agora, nova dúvida persiste: ouço mesmo a tua voz ou é apenas o meu desejo que modifica o simples ruído do vento?
A angústia a apoderar-se de mim... oh! Não consigo distinguir! É tudo tão confuso....
A chuva caí, dificultando cada vez mais a minha percepção...
Penso: devo seguir o meu coração? Ir de encontro a essa tempestade que me chama?
“Vem ter comigo!”....
Ainda me chamas.... mas agora o som está cada vez mais fraco, mais indistinto.... o vento cada vez mais distante....
“Amo-te”! Respondo, na esperança vã que o mesmo vento te leve as minhas palavras....
O som que ele emite ao dizer isso é tão arrepiante que sinto um calafrio de medo a percorrer-me o corpo.
Que solidão invade o meu quarto! Que ruídos surdos me estremecem a alma! Paro e ouço.... o som parece modificar-se, o som que agora ouço parece dizer “ vem ter comigo”!
Será que és tu quem me chama? Escuto mais uma vez, agora com redobrada atenção.... a melodia persistente do vento parece continuar a dizer “vem ter comigo!”....
Olho em redor, não está cá ninguém....
Ainda escuto esse apelo “vem, vem ter comigo!”
És tu meu amor? Também pensas em mim?
Agora, nova dúvida persiste: ouço mesmo a tua voz ou é apenas o meu desejo que modifica o simples ruído do vento?
A angústia a apoderar-se de mim... oh! Não consigo distinguir! É tudo tão confuso....
A chuva caí, dificultando cada vez mais a minha percepção...
Penso: devo seguir o meu coração? Ir de encontro a essa tempestade que me chama?
“Vem ter comigo!”....
Ainda me chamas.... mas agora o som está cada vez mais fraco, mais indistinto.... o vento cada vez mais distante....
“Amo-te”! Respondo, na esperança vã que o mesmo vento te leve as minhas palavras....
Desejo....

Uma caricia,
o corpo pede sempre mais,
um beijo,
a boca a demorar-se,
a respiração altera-se, é pesada...
as mãos vagueiam sabendo exactamente
onde querem ir e o que fazer....
O desejo aumenta
na antecipação do que virá
o desejo impera....
Olhas-me, olho-te e nesse delicioso momento
fechamos os olhos e sorrimos....
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Falas de civilização

Falas de civilização...
Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
( Alberto Caeiro)
Sobre a vida (Vergilio Ferreira)
" Entre uma infinidade de hipóteses de não teres nascido, saiu-te a sorte de teres nascido. Se te tivesse saído a "sorte grande", haveria gente que se admiraria de isso te ter acontecido. Tu mesmo dirias talvez que parecia um "sonho", que era inacreditável, que ainda não tinhas caído em ti do assombro. Mas essa sorte foi a de um número entre dezenas de milhares ou mesmo centenas. Mas teres nascido é ter-te saído a sorte entre biliões e biliões e biliões de hipóteses negativas. Saiu-te o número inscrito numa areia do universo. Tens pois o privilégio incrível de veres o sol, as flores, os animais. De ouvires as aves e o vento. De. E todavia, como esqueces isso tão facilmente. Breve tudo se te apagará em silêncio. Breve a oportunidade de estares vivo cessou. Provavelmente ninguém mais saberá que exististe. E mesmo dos que o souberem, não se saberá um dia. Num momento não muito longínquo morrerá o último homem sobre a face da Terra. Esse é, aliás, o momento da tua própria morte, porque tu és o primeiro e o último homem que nasceu. Tudo é rápido e contingente e miraculoso. Tudo é rápido e sem consequências. A única consequência és tu e a vida que viveres. Não a desperdices. Não inutilizes a fabulosa sorte que te calhou. Vê. Ouve. Pára, escuta e olha, que a morte vai passar. E terás cumprido ao menos, um pouco do teu dever de gratidão."
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
pessoas v.s. animais
Os dias passam e pergunto-me: será que, a uns anos atrás, quando imaginava a minha vida aos 22 (quase 23 anos) será que me via exactamente como estou agora ou mais ou menos feliz?? Hum... não sei, sei que ao fazermos uma reavaliação da nossa vida vemos que perdemos muita coisa pelo caminho... locais onde não fomos, pessoas que gostariamos de ter beijado, abraçado, coisas que deviamos ter dito.... Penso: porque só pensamos no que não alcançamos em vez do que no que conseguimos? Para essa pergunta é tão clara a resposta: nós, os humanos, ao contrário dos animais (irracionais) desejamos sempre mais, nunca estamos satisfeitos, a felicidade para nós está sempre no amanhã e não no presente...
Por essa razão e, ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa (até mesmo da profissão que escolhi), estou a ganhar mais afeição pelos animais (irracionais) às pessoas, acho que estes, ao contrário dos humanos, são felizes com o que têm e são muito mais genuínos ao mostrar os sentimentos (basta olharmos para um cão para e ver a sua reacção quando gosta ou não de uma pessoa, se gosta lambe-lhe a cara e é carinhoso, senão vemo-lo a ladrar e a mostar os dentes).... se ao menos conseguissemos antever nas pessoas a vontade de nos lamber ou morder, era tão fácil saber quando deveriamos aproximar-nos ou fugir..... para não nos magoarmos.....
Por essa razão e, ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa (até mesmo da profissão que escolhi), estou a ganhar mais afeição pelos animais (irracionais) às pessoas, acho que estes, ao contrário dos humanos, são felizes com o que têm e são muito mais genuínos ao mostrar os sentimentos (basta olharmos para um cão para e ver a sua reacção quando gosta ou não de uma pessoa, se gosta lambe-lhe a cara e é carinhoso, senão vemo-lo a ladrar e a mostar os dentes).... se ao menos conseguissemos antever nas pessoas a vontade de nos lamber ou morder, era tão fácil saber quando deveriamos aproximar-nos ou fugir..... para não nos magoarmos.....
Subscrever:
Mensagens (Atom)