quinta-feira, 28 de agosto de 2008


Serei feliz? Tenho tudo o que desejei? O que preciso fazer para alcançar a felicidade?

Penso: Será que ela não está no momento presente em que fazemos essas perguntas e não a vemos por estarmos demasiado concentrados a procura-la onde não está.....

1 comentário:

Ricardo Mendonça disse...

Li o que escreveste e cometi a ousadia de partilhar estas palavras contigo (não são de agora, mas lembrei-me delas quando li teu "post").
Num momento de desânimo (naqueles dias "não"), resolvi escrever as palavras que se seguem. Fez-me bem :)

"Não escolhas a fonte,
não inventes frases,
escreve o que te vem,
e assim como te vêem, fala.
Bebe mais um trago,
solta aquela imagem presa,
um copo partido,
algum amor perdido,
e bebe.
Se vier algum presságio,
no caso de ventar,
fecha os olhos.
Se o vento não aparecer,
inventa uma sensação mais fresca,
feito brisa marinha.
Naquele telefonema,
de algum amigo distante,
diz o que quiseres dizer,
de coração aberto,
e ao mais subtil afago, acaricia.
Mais tarde,
caminha pela rua mais inóspita,
procura as cores,
descobre os vãos,
bate á porta e diz.
Entre muitas palavras, solta o amor.
Entre tantas sílabas, mostra o carinho.
Já tentaste desenhar o rosto do mar?
Falar do ruído das folhas?
Tocar o sentido de um vento?
Vai, sai, mergulha..."

E desculpa a intromissão... :)