sábado, 1 de novembro de 2008

A simplicidade das coisas


Hoje em dia a sociedade (cada vez mais consumista) tem um enorme impacto naquilo que queremos para conseguirmos a tão necessária felicidade: dinheiro, uma casa de luxo, um carro topo de gama..... enfim inúmeras coisas que satisfazem o nosso desejo premente de sermos bem sucedidos naquilo que achamos que os outros valorizam em nós.
Pergunto: Serão essas as coisas que nos satisfazem plenamente?
Penso que não (mas isso sou eu na minha simples interpretação da vida)....
Acredito na simplicidade das coisas, isto é, um sorriso ao nosso lado ao acordarmos, um gatinho enroscado no nosso colo, um abraço quando necessitamos, um beijo quando o pedimos (até mesmo quando não pedimos).... acredito que são essas as coisas que nos preenchem verdadeiramente...
Atenção, não quero com isso dizer que dinheiro, uma casa e um carro não sejam necessários, apenas creio que a simplicidade das coisas é aquilo que permanece intacto na nossa memória...
Proponho um exercício para me fazer entender: quando pensas naquilo que te faz feliz é do teu carro que te recordas ou das coisas que fizeste nele? (dos carinhos trocados com o/a namorada, das brincadeiras com os amigos...) É o dinheiro que te faz feliz ou o facto de com ele poderes alegrar alguém? É para a tua casa que regressas depois de um dia de trabalho ou para quem está nela para te receber de braços abertos?

1 comentário:

AugustoMaio disse...

Uma foto bem bonita, onde a "cor melancólica" fornece um ar solene.
Obrigado pela visita; como bem sabe, os Açores ajudam a conseguir fotografias maravilhosas.